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Dados do Ministério de Minas e Energia revelam que 70% da eletricidade consumida no Brasil, tem como fonte as usinas hidrelétricas.

Isso significa que ela é gerada com base na força da água, quando esta passa por uma grande variação de altura.

Por mais que este método não gere muitos resíduos poluentes, seu impacto ambiental e social são consideráveis. Afinal de contas, é inviável produzir uma usina sem desapropriar e alagar grandes extensões de terra – às vezes, cidades inteiras.

Por conta disso, a energia solar tem se destacado nos últimos anos, como uma alternativa que alinha eficiência e baixo impacto. Aprenda, neste post, as vantagens deste método de geração de energia.

Como funciona a energia solar?

No Brasil, ainda não existem redes de distribuição de eletricidade, que sejam baseadas em energia produzida à base de radiação solar.

Entretanto, isso não impede que empresas e residências implementem sistemas próprios e usufruam de todos estes benefícios. Para entendê-los, é preciso saber como funciona a energia solar.

Felizmente, é bem simples: a luz é absorvida por placas fotovoltaicas, instaladas em locais de alta incidência solar (na maior parte das vezes, o telhado).

A energia captada é passada a transformadores, que convertem a corrente contínua em alternada, de modo que sua frequência fique apropriada ao uso doméstico.

Por fim, ela é transmitida à rede do imóvel, podendo ser usada para acender roupas, alimentar eletrônicos e, até mesmo, esquentar a água que sai por chuveiros e torneiras.

Quais são as vantagens da energia solar?

Praticamente todas as pessoas sabem que a energia fotovoltaica é uma alternativa mais ecológica para produzir eletricidade. Esta, porém, não é sua única vantagem. Confira mais algumas a seguir:

É possível financiar o sistema

Um sistema fotovoltaico não é barato: para instalá-lo em uma casa pequena, onde vivem duas pessoas, o investimento fica entre 10 e 15 mil reais. Ao observar estas cifras, muitos interessados em implementá-la desistem.

Entretanto, há uma boa notícia: há linhas de crédito específicas para a instalação de sistemas de energia renováveis.

Assim, pode-se simular financiamento energia solar em uma instituição financeira, que ofereça este tipo de empréstimo e verificar se as parcelas são compatíveis com o orçamento.

Vale ressaltar que é preciso suspeitar de valores baixos demais: o sistema fotovoltaico exige materiais de qualidade e mão de obra qualificada.

Portanto, um preço muito abaixo da média pode significar um sistema pouco eficiente e falho.

O investimento se paga

Além de ser possível contar com crédito para instalar o sistema, quem faz um financiamento energia solar não terá dificuldade para honrar as parcelas devidas ao banco.

O motivo é simples: a tendência é que, com ele, o imóvel use bem menos energia proveniente da rede de distribuição pública, o que significa uma conta de luz mais barata.

Normalmente, o tempo para que o sistema se pague varia entre quatro e seis anos. Vale ressaltar que, quanto mais ensolarada a região, mais rápido vem o equilíbrio financeiro.

Por exemplo: um painel de energia solar Rio de Janeiro gerará muito mais eletricidade que um equipamento equivalente instalado na região sul, mais fria e com menos dias de sol.

O sistema precisa de pouca manutenção

Há quem evite instalar equipamentos avançados na residência ou na empresa, temendo complicações e custos provenientes da necessidade de manutenções complexas.

Porém, os sistemas fotovoltaicos não exigem medidas de alta complexidade para funcionarem bem: normalmente, equipamentos de qualidade e uma instalação correta são suficientes.

A ressalva são os sistemas que têm baterias para armazenar e energia e usá-las mais tarde. Como sua vida útil é curta (fica ao redor dos três anos), é preciso substituí-las periodicamente.

Funciona bem até em locais remotos

Muitas vezes, imóveis localizados em regiões remotas, como casas no campo, não são satisfatoriamente conectadas a serviços essenciais, como esgoto, coleta de lixo e distribuição de água, gás e luz.

Quando se trata da energia fotovoltaica, este não é o caso. Como toda a estrutura necessária para produzi-la está no próprio imóvel. E não há dependência de redes externas, o local pode chegar a ser autossuficiente.

Porém, mais uma vez, é preciso ficar atento tanto ao consumo de eletricidade quanto à quantidade de luz do sol que chega à região.

Enquanto a energia solar rj pode ser uma boa ideia de modo geral, imóveis em localidades com mais nebulosidade não se beneficiarão tanto dela.