Os poços artesianos são grandes buracos, feitos no solo que têm por função obter água de um lençol aquífero.

Podendo ser comparado a um poço tubular, ele não precisa do auxílio de bombas, para trazer a água até a superfície.

Isso ocorre naturalmente graças à pressão da água. É necessária apenas a instalação de um mecanismo de controle da saída de água.

Muitas vezes, os poços artesianos são instalados de maneira indevida, trazendo consequências desagradáveis ao cliente. Para evitar esse tipo de situação, é sempre importante se ater a alguns detalhes do processo.

Realize a instalação de forma segura e adequada

Veja alguns erros cometidos na instalação de postos artesianos, que podem gerar complicações em seu investimento e outros problemas:

Contratação de uma empresa sem a consulta prévia do CREA

O conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, é responsável por fiscalizar as atividades de diversas áreas, dentre elas a de Geografia e Agronomia.

Através dele, é possível consultar os dados da empresa, que se pretende contratar e checar se ela realmente possui condições técnicas e legais, para executar a tarefa proposta.

Subestimar o projeto de perfuração

O objetivo de um projeto é favorecer e aproveitar ao máximo o dinheiro investido no empreendimento. É através dele, que o responsável pelo planejamento e execução da obra pode elaborar sua realização da melhor forma possível.

Sempre dentro das limitações existentes referentes à renda, local e recursos, e garantir que o objetivo almejado possa ser atingido.

Parte desse projeto, é composta por uma análise que visa obter dados sobre o estudo geofísico do local, onde se pretende instalar o poço.

Sobre a vazão de água necessária e sobre uma estimativa da profundidade do poço, para que a obra corra bem.

Apesar de todos esses pontos positivos sobre o projeto de perfuração, muitos insistem em pular essa etapa, julgando-a sem importância.

Iniciar as obras sem a licença em mãos

Este é um erro que pode custar muito caro. Uma vez descoberto que esse processo está ocorrendo, advertências e multas são as menores preocupações.

Os órgãos fiscalizadores, têm poder para paralisar sua perfuração, o que gera ainda mais gastos e situações desagradáveis.

Ignorar o modo como o poço é construído

É sempre preciso estar atento a isso pois, dependendo de como é feita a perfuração e a instalação do poço, pode ocorrer a contaminação e o comprometimento do lençol aquífero a ser utilizado.

Sendo necessária a filtração, fato que não apenas inviabiliza o projeto, mas também pode resultar em graves multas.

Contratação de uma empresa sem garantia de sua qualidade

Muitas vezes, visando economizar, acaba-se optando pela contratação de serviços baratos, sem importar a qualidade da atividade prestada. Isso pode trazer graves consequências ao empreendimento.

Pois, o trabalho provavelmente será mal realizado e terá de ser refeito, resultando em mais gastos e dores de cabeças.

Por isso, é importante procurar por uma empresa de perfuração de poços artesianos. Sendo necessária boas indicações no mercado, desde o início do planejamento.

Esquecer-se de regulamentar o poço ao final da instalação

Esse é o passo final, para que seu poço esteja pronto para o uso. Ele consiste na certificação de que a perfuração foi realizada.

Este processo executado de acordo com o projeto e que o poço está apto a funcionar sem causar qualquer dano ao meio ambiente.

A importância da manutenção

Uma vez instalados, os poços artesianos devem contar com constante manutenção. Um dos procedimentos realizados nesse processo, é o teste de vazão de poço artesiano.

Este que serve para avaliar se os padrões correspondem às expectativas do projeto. Também pode ser necessário realizar o tratamento de água obtida, garantindo assim que ela esteja própria para o uso.

A água obtida do poço artesiano, pode ser armazenada em um reservatório, para aguardar seu destino de uso. Ela pode ser utilizada para diversas tarefas, seja suprir a necessidade de uma residência ou irrigar plantações.

Para realizar o transporte da água até seu destino, pode ser utilizada uma mangueira de polietileno, por exemplo.

Em alguns casos, a água obtida pode não estar própria para o uso. Nessas situações, uma primeira medida a ser tomada é o tratamento da água já obtida.

No entanto, esse quadro deve ser informado ao município, que é responsável por manter os recursos ambientais dentro de sua área de atuação.

Nesses casos, o município pode realizar diversos processos de tratamentos de efluentes, de modo a recuperar a pureza da água e garantir que ela possa ser utilizada, sem maiores problema por aqueles que dependem dela.